Abriu um novo restaurante japonês, o Kureiji Izakaya, no Cais do Sodré em Lisboa.
O nome Kureiji, que significa crazy samurai, leva à atmosfera do típico bar japonês que, para além de uma vasta selecção de bebidas e serve pratos para partilhar.
À frente da cozinha, e à vista de todos, está o chef João Francisco Duarte, um nome que traz consigo uma vasta experiência na gastronomia asiática. Para João Francisco, a cozinha japonesa não é uma novidade, mas sim um caminho que tem vindo a aprofundar ao longo dos anos. Depois de passar pelo Eleven, pelo Arola e o Midori na Penha Longa, pelos míticos Bica do Sapato e Sushi Samba em Londres, pelo Tarara, no Beato como chef proprietário, e mais recentemente pelo Soão, o chef tomou agora as rédeas do Kureiji Izakaya, não sem antes passar longas semanas no Japão à procura de novas inspirações para o seu novo projeto enquanto chef e sócio.
"Queremos que o Kureiji seja um sítio onde a comida é um excelente pretexto para as pessoas estarem à vontade e serem felizes", afirma Diogo Esteves, sócio responsável pelo projeto.
O chef assina agora uma carta cuidadosamente elaborada, onde cada prato é feito de raiz, e combina opções tradicionais japonesas para todos os gostos. Para partilhar, destacamos os Nigiris Ukama ou Shu Toro, as Gyosas, as Tempuras ou os Usuzukuris de pregado ou lírio. Na carne, todas as atenções se viram para o Wagyu, no prato ou também servido como Wagyu Sando (sanduíche de carne wagyu), que também existe na versão Katsu Sando (com lombo de porco panado e frito) e vai com uma cerveja Asahi 50cl. O Yakisoba e o Yakimeshi, que é como quem diz macarrão frito e arroz frito, são boas opções de pratos de conforto, nas suas versões Tori (frango), ou Ebi (camarão).
Para acompanhar os pratos foi desenvolvida uma carta de vinhos com a curadoria de António Maçanita, que assina o “vinho da casa” (tinto, branco e rosé) a preços acessíveis, e contempla outras opções de maridagem perfeita, como o espumante rosé Fita Preta, a Laranja Mecânica (vinho laranja), o Tinta Negra dos Vilões e o Crosta Calcária de Nuno Faria do produtor “Profetas e Vilões”, bem como alguns vinhos vulcânicos e umas quantas castas raríssimas.
Localizado na Rua de São Paulo, uma das mais vibrantes da capital, o restaurante oferece o palco ideal para uma conversa à hora de almoço, para relaxar depois de um dia de trabalho com uma cerveja ou um sake e um petisco, ou para uma noite animada feira que puxa a explorar a carta de cocktails de autor e, quem sabe, acabar com um pézinho de dança a som do DJ residente, Tiago Santos, da rádio Oxigénio.