Com as questões da ecologia e racionamento energético a marcar a atualidade, a Jetcost decidiu realizar uma sondagem como parte de um estudo sobre as férias dos europeus durante o verão de 2022.
Os resultados mostram que as vontades individuais imperam sobre o bem coletivo, o que é expresso em atitudes como deixar as toalhas no chão do quarto do hotel para que sejam trocadas todos os dias ou encher os pratos até não levar mais no buffet e depois não comer tudo.
Portugal, Espanha e Itália são alguns dos países que já apresentaram planos para poupança energética, após ser pedido, a nível da União Europeia, que os cidadãos sejam incentivados a poupar. As medidas implementadas ou a implementar implicam, por exemplo, limitar a temperatura do ar condicionado a 25 graus e o aquecimento a 19, nos edifícios públicos, estabelecimentos comerciais, espaços culturais ou estações e aeroportos.
Ignazio Ciarmoli, Diretor de Marketing da Jetcost, comenta: “as férias são para ser aproveitadas e este ano conquistámo-las mais do que nunca, finalmente sem restrições devido ao coronavírus, mas isso não significa que possamos fazer o que que queremos no hotel onde ficarmos, existem algumas regras a cumprir e devemos ser o mais civilizados possível, quer com os funcionários do hotel, quer com os restantes hóspedes e não pensar apenas no nosso bem-estar.
Colocar no prato apenas a comida que vamos comer, mesmo que tenhamos que nos levantar várias vezes no buffet se quisermos mais, desligar o ar condicionado enquanto não estivermos no quarto ou que não nos mudem as toalhas diariamente, quando na casa de cada um mudamo-las todas as semanas, são pequenas amostras do que podemos fazer pelo nosso planeta, pela poupança de energia que deve começar por nós próprios, assim como devemos pensar nas pessoas que estão a passar por dificuldades alimentares, antes de deitar comida fora, mesmo que esteja incluído no que pagamos."
O motor de busca de voos e hotéis www.jetcost.pt, pôde verificar, numa sondagem recente que, muitos turistas, “não querem saber” das alterações climáticas, da poupança da energia, ou até mesmo, da crise alimentar. A sondagem foi realizada com 2.500 pessoas, com idade superior a 18 anos.
Inicialmente, todos os entrevistados foram questionados se tinham previsto ficar num hotel este verão, tendo 87% respondido que sim. Em seguida, perguntou-se-lhes se estavam totalmente contentes no hotel ou se fizeram algo contra as normas do mesmo, tendo 90% confessado que infringiram algumas e que não estavam totalmente satisfeitos.
Foi perguntado a todos os entrevistados quais seriam as coisas que fariam que, podiam não estar totalmente corretas e que incomodariam os hoteleiros e os funcionários do hotel. De uma lista de respostas foi-lhes pedido que escolhessem as cinco mais usuais. Estas são as mais comuns:
- Encher os pratos até ao cimo no buffet e não comer tudo (81%).
- Não desligar o ar condicionado do quarto, durante o dia (71%).
- Levar comida do buffet, mesmo sabendo que está proibido (65%).
- Deixar as toalhas no chão para serem trocadas diariamente (58%).
- Deixar a toalha na cadeira da piscina todo o dia (56%).
- Guardar na mala todos os dias, as "cortesias" não utilizadas para que possam ser substituídas novamente (45%).
- Fumar à janela de um quarto para não fumadores (40%).
- Fazer uma festa no quarto com música muito alta (38%).
- Guardar o papel higiénico num armário para que ponham mais (26%).
- Tomar banho na piscina quando esta está fechada (23%).
- Beber as garrafas do minibar e enchê-las com água ou sumo (18%).
- Pedir que limpem o quarto e façam a cama quando se esqueceram do aviso de "não incomodar" (17%).
- Colocar mais uma pessoa no quarto (4%).
- Inventar que estão em lua de mel para ver se conseguem um quarto melhor ou um presente (3%).
