Geraldine

Na tradição da Quinta de Lemos, chega mais uma mulher à família vínica do projeto do Dão. Após anos de espera, os primeiros espumantes vêem agora a luz do dia, sob o nome de batismo de “Geraldine”, uma das filhas de Celso de Lemos, fundador e proprietário da quinta.

Foi a personalidade festiva de Geraldine que inspirou a escolha do. Como as celebradas Dona Georgina, Dona Santana ou Dona Louise, vinhos que homenageiam as figuras femininas na família de Celso de Lemos, também os Geraldine (rosé e branco) prometem ficar na História.

“Lançarmos os nossos espumantes no mercado era um desejo antigo”, afirma o enólogo da quinta, Hugo Chaves, que integra o projeto desde a fundação, em 1997. “Em 2014, já tínhamos feito um espumante branco que servimos no Mesa de Lemos, de Touriga Nacional e Encruzado, que foi um sucesso. Agora, parece-nos o momento ideal para lançar estes dois espumantes Quinta de Lemos, um mais social e outro marcadamente gastronómico, com o habitual carácter que distingue os nossos vinhos.”

O Geraldine rosé, uma produção de 2500 garrafas, é um monocasta de Touriga Nacional. Na boca, é fino e sofisticado, com notas de frutos vermelhos e framboesa. De bolha fina e persistente e tonalidade salmão, é denso, estruturado, de acidez equilibrada e social, diz o produtor.

Quanto ao Geraldine branco, é um monocasta de encruzado, casta exclusiva do Dão, de que foram feitas 4000 garrafas. Com apenas 11,7% de grau alcoólico, este espumante apresenta boa estrutura, é seco e de acidez vincada. É um vinho bastante gastronómico, com aroma fino a floral de citrinos e fruta de polpa branca.

Ambos os espumantes estagiaram durante 18 meses sobre borras finas. Além dos primeiros espumantes da Quinta de Lemos, foram também lançadas as novas colheitas vínicas deste ano, o branco Paulette 2017, o rosé Nélita 2017 (1200 garrafas, numeradas) e o tinto Lucita 2017.