A Herdade da Lisboa, propriedade da Família Cardoso na Vidigueira, acaba de alcançar a certificação no Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo.

As práticas de viticultura e o trabalho de adega foram reconhecidas pelo seu desempenho ambiental, social e económico.

As suas práticas na produção de uva e vinho foram reconhecidas, alcançando a certificação no Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, uma plataforma pioneira em Portugal que controla, protege e certifica os vinhos da região.

Implementado pela Universidade de Évora e pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, a ferramenta permite avaliar como os produtores desenvolvem atualmente as suas atividades, oferecendo recomendações para melhorar as suas ações, aumentar a competitividade e a sustentabilidade dos vinhos do Alentejo.

«É com muito orgulho que recebemos esta certificação. Ser sustentável é bem mais do que poupar recursos naturais essenciais, tais como a água e a energia. Ser sustentável é apostar na economia circular, proteger e regenerar a biodiversidade que nos rodeia, aumentar a eficiência nos processos produtivos e apoiar a comunidade local. Acreditamos desta forma contribuir para um futuro melhor da nossa Herdade e para as gerações futuras», sublinha a Família Cardoso.

Produção vitícola, gestão de solos, conservação e qualidade da água, eficiência energética, gestão de resíduos, gestão de pragas e doenças, recursos humanos, gestão sustentável de ecossistemas, gestão de materiais na produção, opções de embalamento, envolvimento da comunidade ou desenvolvimento regional e socioeconómico são alguns dos setores que compõem o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo.

Enrelvamentos naturais, corte mecânico de infestantes, para evitar o uso de herbicidas, ou utilização de painéis solares são algumas das técnicas e equipamentos sustentáveis utilizados nos cerca de 100 hectares de vinhas da Herdade da Lisboa. A propriedade alentejana expressa uma diversidade singular através de um compromisso entre castas típicas da região e outras internacionais, contando-se sete variedades de uvas brancas e oito tintas.

A tecnologia também assume um papel central na adega da Herdade da Lisboa, construída em 2018, e nela destacam-se os lagares e cubas de inox com temperatura controlada, assim como as cubas de cimento de forma oval e redonda, que permitem criar vinhos de diferentes estilos.