Já chegou ao mercado a primeira aguardente vínica com selo de qualidade e certificação DOC do Tejo, atribuída pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRTejo).
É da Quinta da Atela, em Alpiarça, que sai a ‘Capela da Atela’, da categoria Velhíssima ou Extra Old (XO), com 20 Anos. É produzida com uvas da casta Fernão Pires, sendo por isso monovarietal.
Para Luís de Castro, presidente da CVRTejo, este é “mais um passo na valorização do território, dos seus produtos e pessoas, sendo que a actividade económica depende inteiramente desta tríade. Estamos perante uma aguardente peculiar, pela sua idade, extrema pureza e sabor”.
Apesar da predominância de Fernão Pires (87%), conta com a presença de outras castas, como Boal de Alicante, Tamarez e Tália, em pequenas percentagens. Depois da fermentação alcoólica, o vinho foi destilado e resdestilado em alambique de “Charantais” – a fogo directo em pote –, uma técnica ancestral típica da região de Cognac, em França. Após redestilação, a aguardente estagiou, durante cerca de 20 anos, em barricas novas de carvalho francês “Limousin” e português, com capacidade de 225 litros.
Segundo António Ventura, enólogo da Quinta da Atela, “esta é uma aguardente de grande nobreza, com uma cor âmbar profunda e evidência de notas de frutos secos e especiarias finas, no nariz. Na boca, é sedosa e envolvente, com um final longo e de enorme persistência. Ideal para complementar o final de uma refeição com todo o requinte e prazer. Deve ser servida, de preferência, em copo de balão e a uma temperatura entre os 16 e 18.ºC”.
A ‘Capela da Atela Aguardente Velhíssima XO 20 Anos’ está disponível numa embalagem especial, em que a garrafa tem capacidade de 700 ml. O preço de venda ao público é de €196,80 e estará à venda em lojas selecionadas e garrafeiras.
O nome e os elementos presentes no rótulo desta aguardente são inspirados, como o nome indica, na capela da Quinta da Atela, tendo partido de uma ideia do jornalista Fernando Melo, eleito como “o padrinho” do novo produto da região do Tejo.