Arrancou a segunda edição da campanha da União Europeia que visa promover a segurança alimentar, promovida em Portugal pela ASAE e pela EFSA.
A #EUChooseSafeFood está agora a focar a alergia alimentar, que ocorre quando o sistema imunitário do corpo reage a alimentos específicos e, embora as reações alérgicas sejam frequentemente leves, em alguns casos podem ser graves.
A única forma de gerir a condição é evitar alimentos que a promovem, pelo que a legislação europeia, apoiada pela ciência, garante que a informação sobre os alergénios presentes pode ser encontrada na rotulagem dos alimentos.
Uma reação alérgica pode ser produzida por uma pequena quantidade de um ingrediente alimentar ao qual uma pessoa é sensível e os sintomas podem ser ligeiros (comichão ou erupção cutânea), mas podem progredir para sintomas mais graves, tais como vómitos, diarreia, pieira e, ocasionalmente, anafilaxia (choque).
Já as intolerâncias alimentares acontecem quando as pessoas têm dificuldade em digerir determinadas substâncias, tais como o glúten, e sentem inchaço, cãibras estomacais e diarreia. É, por isso, importante ser capaz de identificar facilmente os alergénios nos rótulos dos alimentos e daí surge a campanha com informação prática sobre os aditivos, a leitura de rótulos, a preparação e o armazenamento de alimentos.
Os cientistas europeus contribuíram com os seus pareceres científicos para o processo legislativo de rotulagem dos alimentos. Atualmente, os fabricantes de alimentos vendidos na União Europeia devem rotular 14 alergénios ao abrigo da legislação da UE. Estes incluem cereais contendo glúten, leite, ovos, frutos secos, amendoins, soja, peixe, crustáceos, moluscos, aipo, tremoço, sésamo, mostarda e sulfitos, estando em constante atualização.
A EFSA é uma Autoridade Europeia fundada pela União Europeia que opera de forma independente da legislação Europeia e instituições executivas (Comissão, Conselho e Parlamento) e Estados-Membros da UE.