Nos últimos cinco anos, os assaltantes têm estado particularmente ativos junto do pequeno comércio e negócios.
Restaurantes e lojas de comércio são o principal alvo por parte de assaltantes, seguindo-se os escritórios, pavilhões e oficinas.
De acordo com dados registados pela Central Recetora de Alarmes (CRA) da Securitas Direct, entre 2016 e 2020, verificou-se uma taxa de crescimento anual de 7,6% nas incidências. Nesse período, 2020 foi o ano em que, em coordenação com as autoridades policiais, os especialistas da Securitas Direct geriram mais incidências reais nos pequenos negócios, num total de 1332 casos (+13% face ao ano anterior).
O último ano ficou marcado pela pandemia e pelo confinamento geral, que obrigou muitos negócios a encerrar. “A necessidade de manter muitos estabelecimentos encerrados, como medida de combate à pandemia, gerou uma oportunidade para os assaltantes. Foram particularmente afetadas as lojas que comercializam produtos como o tabaco, telemóveis ou pequenos eletrodomésticos”, indica Luís Quintino, Diretor de Operações da Securitas Direct Portugal.
O pequeno retalho e os restaurantes representam cerca de 58% do total de incidências. Os escritórios e empresas representaram 29% do total de incidências identificadas, enquanto os pavilhões e oficinas representam 12%.
A informação tem origem nos dados da Central Recetora de Alarmes da Securitas Direct Portugal, que gere mais de 1 milhão de equipamentos conectados. A central da Securitas Direct está ativa 24 horas por dia, 365 dias por ano, e oferece um tempo de resposta médio de 33 segundos.